Turquia

Turquia

sábado, 3 de setembro de 2016

Existencial



Tanta beleza
E há quem veja na poesia
Apenas topo entre brumas sem coesa
Das espumas
A proeza do verso é escala
Que ordem nenhuma mede
Assim a céu aberto
Por isso a sede que cede a montanha
E adentro quem vai ganha seu copo meio vazio
Assanha segue o poema a rio a fio a brio
Onde a rima convier o desafio
Arde nisso o sublime do encontro
O encaixe a réstia da profundidade
O ponto de fusão
Autenticidade
Explosão.
- Iatamyra Rocha